Sobre a garantia e a proteção dos direitos humanos de crianças e adolescentes indígenas, entrevistamos o educador e escritor Daniel Munduruku, autor de diversos livros que apresentam a cultura dos povos indígenas às crianças e que receberam o selo Altamente Recomendável pela Fundação Nacional do Livro Infantil e Juvenil – FNLIJ.
“É alarmante. [A obra] descaracteriza completamente a realidade da população local, a sua cultura, a sua identidade. Chega aquela grande obra e, sob o pretexto de que se está fazendo algo em prol do desenvolvimento, simplesmente as coisas vão acontecendo e não se cria, paralelamente, um bom compasso entre a implementação da obra e as políticas públicas”, disse a socióloga Graça Gadelha sobre Jaci-Paraná, distrito de Porto Velho, região onde está sendo construída a Usina de Santo Antônio.
Para Felipe Ferreira, professor do Instituto de Artes da Universidade do Estado do Rio de Janeiro – UERJ e coordenador do Centro de Referência do Carnaval, o crescimento do carnaval de rua deve-se à liberdade de expressão proporcionada pelos blocos. “Vivemos em um período em que a principal questão cultural é a diversidade. O bloco de rua está mais próximo da criação de cada um. Você pode organizar seu bloco, fazer sua fantasia, criar sua marchinha, ir a mais de um bloco no mesmo dia. Há uma grande diversidade de escolhas”, explica o professor.
Os indígenas no Brasil constituem 240 povos, falantes de 180 línguas diferentes. Existe uma diversidade cultural muito grande entre estes grupos, o que é preciso ser levado em conta ao se estabelecer legislações e políticas públicas específicas. No campo dos direitos das crianças e dos adolescentes, cuja legislação é consolidada pelo Estatuto da Criança e do Adolescente – ECA, a antropóloga e assessora do Instituto de Estudos Socioeconômicos – Inesc, Márcia Acioli, avalia que o Brasil ainda não está suficientemente amadurecido, principalmente no que diz respeito ao tratamento das crianças indígenas.
Segundo Edu Agni, “o que impulsiona o movimento pelo software livre não é o fato de o mesmo ser economicamente viável ou tecnologicamente sustentável, mas sim o fato de ser socialmente justo". Edu não tem dúvidas de que todo software é um produto cultural. “A partir do momento em que olhamos para o software não como um produto comercial, mas sim como o resultado de um trabalho coletivo, construído e disseminado com base numa ideologia de liberdade comum, com a finalidade de beneficiar a sociedade”.
Ao ingressar em domínio público, determinada obra passa a ser acessível a qualquer pessoa, que poderá reproduzi-la, compartilhá-la ou criar outras obras a partir dela. Para Sérgio Branco, líder de projetos do Centro de Tecnologia e Sociedade da Fundação Getúlio Vargas – CTS/FGV, isso significa a garantia de direitos constitucionais como os acessos à cultura e à educação e o direito de livre expressão. Assista ao vídeo da entrevista.
A TV Novo Degase é a primeira TV no mundo produzida por pessoas privadas de liberdade. O objetivo é criar, por meio das oficinas de televisão, espaço sócio-pedagógico propício para o desenvolvimento da autoestima dos jovens em conflito com a lei e que facilite o aprendizado da escrita, da leitura e do relacionamento social.
Candomblé, umbanda, tambor de mina, batuque, nação, quimbanda, xambá, omolocô, pajelança, jurema: as religiões de matriz africana e indígena compõem, no Brasil, um cenário amplo e plural. Para melhor compreender tal cenário e conhecer a realidade das comunidades tradicionais de terreiro, foi realizado o projeto Mapeando o Axé.