As bibliotecas parque do Rio de Janeiro estão fechadas, em recesso de fim de ano, e, se voltarão a abrir em 2017, é ainda incerto. Após o fim do contrato com a instituição que geria as bibliotecas, apenas a unidade de Niterói conseguiu garantir novo convênio, tendo fechado acordo com a prefeitura do município para funcionar por mais 12 meses. O futuro das bibliotecas parque da Rocinha, de Manguinhos e da Biblioteca Pública do Estado, no Centro, ainda depende de confirmação de quem será o novo gestor.
Houve avanços na maioria dos casos, mas foram considerados parciais. As situações mais críticas, segundo coordenadora da Unesco no Brasil, Rebeca Otero, dizem respeito à alfabetização de adultos – quase 10% dos brasileiros são analfabetos – e à qualidade da educação. “Esse é o grande nó crítico da nossa educação hoje”, pontuou.
Sobre o tema da produção cultural solidária, entrevistamos Daniela Rueda, integrante da secretaria do FBES e parceira da Viração Educomunicação no Conselho Virajovem DF.
A Fundação Casa Grande – Memorial do Homem Kariri coleciona títulos. Localizada em Nova Olinda, interior do Ceará, recebeu do Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional – Iphan, por exemplo, o de Casa do Patrimônio da Chapada do Araripe e, do Ministério da Cultura – MinC, a Comenda da Ordem do Mérito Cultural. Entre os muitos prêmios, o mais recente é o primeiro lugar nacional no Projetos com Participação Infantil – CECIP, em reconhecimento à Escola de Comunicação da Meninada do Sertão, projeto desenvolvido pela fundação.
A Lei Griô, em tramitação no congresso nacional, tem como objetivo a valorização dos mestres e mestras portadores dos saberes e fazeres da cultura oral e o fomento da transmissão desta tradição. Seu principal mecanismo é a oferta de bolsas de incentivo para os griôs, mestres da tradição oral, para que eles promovam o encontro de tais saberes com a educação formal através de encontros regulares de compartilhamento e troca de experiências de educação e cultura.
Embora seu espaço nos veículos de comunicação tradicionais venha diminuindo, a crítica de arte persiste em outros meios e é ainda importante elemento do processo de articulação de ideias e produção de sentido na arte contemporânea. Para melhor compreender o papel da crítica e para entender como é formado o crítico de arte, o Blog Acesso entrevistou Fernando Amed, coordenador da pós-graduação em História da Arte: Teoria e Crítica do Centro Universitário Belas Artes de São Paulo e professor de História da Arte no Museu da Imagem e do Som – MIS de São Paulo.
Há pouco mais de 40 anos, a partir da ideia de produzir uma mostra de humor gráfico dentro do Salão de Arte Contemporânea de Piracicaba, um grupo de jornalistas, artistas e intelectuais da cidade paulista resolveu partir em direção ao Rio de Janeiro, para apresentar a proposta aos editores do O Pasquim. Do jornal carioca veio o apoio de figuras como Jaguar, Millôr Fernandes, Paulo Francis e Zélio Alves Pinto. Após idas e vindas, o primeiro Salão de Humor de Piracicaba abriu suas portas em 1974, em plena ditadura militar. Ultrapassando as expectativas iniciais, duas edições mais tarde o evento tornar-se-ia internacional, transformando a cidade de Piracicaba em referência para a produção de humor gráfico por abrigar uma das maiores e mais antigas mostras do gênero no mundo.
A ideia de mobilização social pela educação tem como fundamento a concepção de educação tanto como direito quanto como dever de todo cidadão, pressuposto do qual parte o Plano de Mobilização Social pela Educação – PMSE do Ministério da Educação. Assim, famílias e comunidades têm o direito de reivindicar que a escola dê uma educação de qualidade para todos e cada um de seus alunos. Da mesma forma, apoiar a escola e se aproximar dela é um dever da família.
Embora ainda não existam dados formalmente consolidados sobre quantos são, quais as faixas etárias ou qual a situação socioeconômica desses meninos, esta não é uma história incomum: ainda muito cedo, deixam suas cidades, são afastados de suas famílias e deixam de frequentar regularmente a escola em busca do sonho de ser aprovado em alguma peneira de algum grande clube de futebol. Se não é selecionado, insiste, em outra cidade, em outro clube, motivado pela paixão pelo esporte e pela falta de oportunidades. É um sonho arriscado e, muitas vezes, expõe a criança ou o adolescente a perigos e violações de seus direitos.