Há pouco mais de 40 anos, a partir da ideia de produzir uma mostra de humor gráfico dentro do Salão de Arte Contemporânea de Piracicaba, um grupo de jornalistas, artistas e intelectuais da cidade paulista resolveu partir em direção ao Rio de Janeiro, para apresentar a proposta aos editores do O Pasquim. Do jornal carioca veio o apoio de figuras como Jaguar, Millôr Fernandes, Paulo Francis e Zélio Alves Pinto. Após idas e vindas, o primeiro Salão de Humor de Piracicaba abriu suas portas em 1974, em plena ditadura militar. Ultrapassando as expectativas iniciais, duas edições mais tarde o evento tornar-se-ia internacional, transformando a cidade de Piracicaba em referência para a produção de humor gráfico por abrigar uma das maiores e mais antigas mostras do gênero no mundo.