Dividir gastos e somar possibilidades de criação estão entre as razões apontadas por profissionais criativos e empreendedores culturais que optaram por produzir em espaços de trabalho compartilhados.
Cultura
* Publicado originalmente no Blog Educação no dia 23 de abril de 2014. Imagem: Wikimedia Commons. Em frente à Biblioteca Pública Estadual Luiz de Bessa, em Belo Horizonte, as estátuas de Otto Lara Rezende, Fernando Sabino, Paulo Mendes Campos e Hélio Peregrino batem papo. O encontro imaginário dos escritores, representado pela […]
Para Marília de Lima, presidente da Cooperativa Cultural Brasileira, o cooperativismo tem demonstrado ser uma das melhores opções para a organização e formalização dos profissionais da cultura, setor que se destaca em todo o mundo como eixo de desenvolvimento. Em entrevista ao Acesso, Marília fala sobre o papel do cooperativismo nas indústrias cultural e criativa e sobre o empreendedorismo em cooperativas.
O trabalho do Vídeo nas Aldeias teve início em 1986, a princípio como uma experiência de apropriação, pelos indígenas, da construção de sua própria imagem por meio da linguagem audiovisual. Seu idealizador, o antropólogo Vincent Carelli, conta que, ao longo de seus muitos anos de realização, o projeto tomou várias direções, “formação de cineastas indígenas, produção de autores indígenas, programas na TV. O Vídeo nas Aldeias tenta se encaixar para ver qual a contribuição que pode dar em determinado momento do país”.
Divulgada pelo Instituto Pró-Livro, a pesquisa Retratos da Leitura no Brasil é tida como o mais abrangente estudo sobre o comportamento do brasileiro em relação à leitura. Em sua terceira edição, a pesquisa revela que a média de livros lidos por habitante no Brasil é de duas obras completas por ano, além de outras duas lidas parcialmente, número que inclui os livros obrigatórios requisitados em sala de aula.
“O cineclube por si só é uma atividade que promove o acesso”, afirmou Gleciara Ramos, da União dos Cineclubes da Bahia. “[O cineclube] É uma organização do público, as pessoas se organizam para elas mesmas programarem os filmes que querem ver, para escapar das redes hegemônicas”, disse.
As bibliotecas parque do Rio de Janeiro estão fechadas, em recesso de fim de ano, e, se voltarão a abrir em 2017, é ainda incerto. Após o fim do contrato com a instituição que geria as bibliotecas, apenas a unidade de Niterói conseguiu garantir novo convênio, tendo fechado acordo com a prefeitura do município para funcionar por mais 12 meses. O futuro das bibliotecas parque da Rocinha, de Manguinhos e da Biblioteca Pública do Estado, no Centro, ainda depende de confirmação de quem será o novo gestor.
Sobre o tema da produção cultural solidária, entrevistamos Daniela Rueda, integrante da secretaria do FBES e parceira da Viração Educomunicação no Conselho Virajovem DF.
A Lei Griô, em tramitação no congresso nacional, tem como objetivo a valorização dos mestres e mestras portadores dos saberes e fazeres da cultura oral e o fomento da transmissão desta tradição. Seu principal mecanismo é a oferta de bolsas de incentivo para os griôs, mestres da tradição oral, para que eles promovam o encontro de tais saberes com a educação formal através de encontros regulares de compartilhamento e troca de experiências de educação e cultura.