Desenvolvido pela Empresa de Pesquisa Energética para o Ministério de Minas e Energia, o PDEE prevê a construção de 71 grandes hidrelétricas, promove a construção de termoelétricas a óleo, carvão mineral e gás e a expansão de projetos de agro-combustível. Esta ampliação da matriz energética brasileira – que segundo os ambientalistas prevê uma demanda energética incoerente com o contexto de crise da economia mundial – custaria, portanto, “a expulsão involuntária de mais de 100.000 cidadãos brasileiros e a inundação de reservas indígenas e unidades de conservação”, “um aumento de 172% no volume de emissões de gases do efeito estufa no setor elétrico, que passaria dos atuais 14,4 milhões de toneladas por ano para cerca de 39,3 milhões de toneladas em 2017” e “implicaria na expansão do cultivo de cana-de-açúcar em 7,5 milhões de hectares”.